Reunião aborda problemas no sistema prisional

Luís Couto, presidente da associação, afirmou que a reunião com a secretária de Estado Adjunta e da Justiça, Maria Clara Figueiredo, foi positiva. O encontro centrou-se na falta de pessoal, que afeta todo o sistema prisional, incluindo a carência de técnicos de reeducação. Couto enfatizou que a situação é preocupante devido à sobrelotação e ao desgaste das infraestruturas prisionais, que necessitam de reparações urgentes.

Os responsáveis do Ministério da Justiça mostraram-se abertos a resolver as questões relacionadas com a falta de recursos e a manutenção das instalações. Foi também discutido o Estatuto dos diretores e adjuntos das prisões, já que alguns guardas estão a receber salários superiores aos diretores. Couto destacou a falta de lógica nesta disparidade salarial, considerando que a hierarquia deve refletir as responsabilidades.

Além de Couto, participaram na reunião outros quatro membros da direção da associação, representando prisões de Sintra, Vale de Judeus, Viana do Castelo e Silves. A discussão abordou ainda a necessidade de uniformidade nos suplementos salariais para técnicos que desempenham funções semelhantes, reforçando a importância de uma abordagem equitativa no sistema prisional.

A falta de pessoal e a degradação das infraestruturas prisionais são questões críticas que requerem atenção urgente. A disparidade salarial entre diferentes escalões é uma incoerência que deve ser corrigida para garantir uma gestão justa e eficaz do sistema. A abertura do Ministério da Justiça para resolver estas questões é um sinal positivo, mas é essencial que se concretizem ações efetivas.