Após um mês de investigações, o instituto Okeanos da Universidade dos Açores concluiu que as mortes de meros não estão ligadas à pesca, mas a surtos virais causados pelo aquecimento das águas. Historicamente, situações semelhantes ocorreram no Mediterrâneo, associadas a anomalias térmicas. Os meros, especialmente vulneráveis nesta época de reprodução, apresentam uma anomalia térmica significativa, com temperaturas do mar a atingir recordes. O IPMA confirmou que 2024 foi o verão mais quente na região.
Os cientistas pedem uma monitorização contínua e mecanismos de alerta para lidar com as alterações climáticas que afetam a fauna marinha. É crucial implementar ações preventivas para proteger os ecossistemas e a biodiversidade dos Açores.