Desde a semana passada, estudantes do ensino superior podem solicitar consultas de psicologia, abrangendo instituições públicas e privadas. Após duas consultas iniciais, terão acesso a mais 10, mas muitos casos, como alunos com necessidades educativas específicas ou perturbações graves, ficarão excluídos. A psicóloga Olga Oliveira Cunha critica a limitação do programa, afirmando que a ideação suicida é comum nesta faixa etária e que a relação entre psicólogo e paciente requer mais tempo.
Olga Oliveira Cunha defende um programa mais abrangente que envolva os estudantes na promoção da saúde mental, em vez de soluções pontuais. O aumento de pedidos de apoio psicológico nas instituições é preocupante, com listas de espera que ultrapassam os cinco meses. As questões de saúde mental têm vindo a agravar-se desde a pandemia, refletindo uma pressão crescente enfrentada pelos alunos, tanto a nível académico como socioeconómico.