Estudo revela fragilidade das áreas marinhas protegidas na UE

Investigadores da academia algarvia, em colaboração com instituições europeias, alertaram que apenas 11,4% das áreas marinhas da União Europeia estavam protegidas em 2022. Embora legalmente designadas como áreas protegidas, 86% destas permitem atividades prejudiciais, como dragagem e pesca destrutiva. Em Portugal, apenas 4,5% das águas têm proteção, ocupando o 21.º lugar entre os países da UE.

Bárbara Horta e Costa, coautora do estudo, destaca a necessidade de rever a regulamentação das áreas marinhas protegidas para garantir a preservação da biodiversidade e alcançar as metas europeias de proteção até 2030. A falta de proteção efetiva expõe essas áreas a ameaças humanas, como a destruição de habitats e a pesca intensiva.