O Parlamento Europeu aprovou uma resolução com 540 votos a favor, 23 contra e 47 abstenções, exigindo a libertação imediata de Ilham Tohti e Gulshan Abbas, uigures detidos injustamente. A resolução condena as práticas abusivas da China, incluindo campos de concentração e trabalho forçado. Os uigures, um povo muçulmano da região de Xinjiang, enfrentam um alegado genocídio e escravidão forçada na produção de algodão.
Além disso, o PE criticou a deterioração da democracia na Turquia, pedindo a eliminação das acusações contra o jornalista Bülent Mumay e denunciando a legislação que silencia a imprensa. Os eurodeputados lamentam o próximo regulamento que irá controlar ainda mais os jornalistas no país.
Por fim, o Parlamento instou o Iraque a rejeitar alterações à legislação sobre direitos das mulheres, que violam compromissos internacionais. Os eurodeputados expressaram preocupação com a falta de proteção para vítimas de violência doméstica e alertaram para o risco de leis radicais semelhantes às do Talibã.
A resolução do PE reflete uma posição política forte em defesa dos direitos humanos, mas é importante que haja ações concretas que acompanhem estas exigências. A situação dos uigures e a liberdade de expressão na Turquia são questões que exigem atenção urgente da comunidade internacional.