Hungria reforça laços energéticos com a Rússia em meio a críticas da UE

O ministro húngaro dos Negócios Estrangeiros participou no Fórum Internacional do Gás em São Petersburgo, onde a Gazprom e o governo húngaro assinaram um memorando para aumentar o fornecimento de gás russo. Szijjártó defendeu a necessidade de manter este abastecimento, desafiando a pressão política do Ocidente e afirmando que não recebeu propostas melhores. A Hungria, que importa 60% do seu gás da Rússia, considera o acordo de 15 anos com a Gazprom essencial para a segurança energética do país.

O governo de Viktor Orbán tem sido criticado por manter laços estreitos com o Kremlin, especialmente após a invasão da Ucrânia. Ursula von der Leyen, presidente da Comissão Europeia, questionou a falta de esforços da Hungria para reduzir a sua dependência energética da Rússia. Essa postura levanta preocupações sobre a posição de Budapeste na UE e as suas implicações na política europeia em relação ao regime de Putin.