Esta semana, foram abatidos nove gamos no parque florestal da ilha das Flores, um ano após a morte de 19 animais da mesma espécie. Filipe Torres Tavares, diretor regional dos Recursos Florestais, defende que a medida visa o controlo da densidade populacional, uma vez que o espaço disponível é limitado. O abate, que já estava previsto, não ocorreu antes por falta de capacidade das instituições que recebem a carne.
Apesar da controvérsia gerada, Tavares assegura que os gamos são tratados com dignidade e que os abates são realizados de forma regulamentada. A situação é considerada um problema herdado, que exigirá soluções a longo prazo. O responsável enfatiza que a felicidade dos animais se reflete na sua reprodução, mas admite que mais abates serão necessários.