O economista guineense Carlos Lopes, em entrevista, abordou a dinâmica entre a Europa e África, destacando que a ajuda europeia não deve ser uma forma de contornar regras. Lopes criticou as táticas divisivas da União Europeia, que fragilizam a relação. Ele defende que a parceria só funcionará se os europeus abandonarem a mentalidade colonial disfarçada de altruísmo.
Lopes acredita que os africanos devem trabalhar em conjunto através da União Africana para fortalecer a sua posição nas negociações. Ele alertou que dividir-se em conversas bilaterais enfraquece o continente. A mudança de narrativa e a proatividade são essenciais para que África consiga negociar com mais eficácia.