O Supremo Tribunal do Irão decidiu anular a condenação de Sharifeh Mohammadi, conforme revelou o advogado Amir Raisian ao diário ‘Shargh’. A mulher, de 45 anos, foi detida em dezembro e acusada de ser membro do partido separatista curdo Komala, que é ilegal no país. Em julho, foi condenada à morte pelo Tribunal Revolucionário de Rasht. O caso será reavaliado.
A anulação da condenação de Mohammadi levanta questões sobre a justiça no Irão, especialmente em casos relacionados a minorias étnicas. As manifestações de 2022, impulsionadas pela morte de Mahsa Amini, destacaram a crescente tensão entre o governo e a população curda.