O antigo primeiro-ministro da Escócia, Alex Salmond, faleceu este sábado aos 69 anos. Ocupou o cargo entre 2007 e 2014 e foi uma figura central no movimento nacionalista escocês, liderando o Partido Nacional Escocês em duas ocasiões, de 1990 a 2000 e de 2004 a 2014. Durante seu mandato, Salmond foi responsável pelo referendo de independência de 2014, que resultou na decisão de 55% dos escoceses em permanecer no Reino Unido.
Após a derrota, Salmond demitiu-se, mas a questão da independência continuou a ser debatida. Recentemente, um novo referendo foi sugerido, mas o Supremo Tribunal rejeitou essa possibilidade em 2022. A Escócia e a Inglaterra estão unidas politicamente desde 1707, embora a Escócia tenha ganho autonomia com a criação do seu próprio parlamento em 1999, onde pode gerir áreas como saúde e educação.
Alex Salmond deixa um legado controverso, tendo sido uma figura polarizadora na política escocesa. Ele será lembrado tanto pelos seus apoiantes quanto pelos críticos, especialmente no contexto das discussões sobre a independência da Escócia.
A morte de Alex Salmond marca o fim de uma era na política escocesa. A sua influência no movimento nacionalista é indiscutível, e o impacto das suas decisões ressoará nos debates sobre a independência da Escócia por muitos anos. A sua figura é um símbolo da luta pela autonomia e pela identidade nacional escocesa.