O antigo presidente do Grupo Espírito Santo, Ricardo Salgado, enfrenta 62 crimes no Juízo Central Criminal de Lisboa, com a primeira sessão marcada para as 09h30. Os crimes imputados incluem corrupção ativa, burla qualificada e branqueamento de capitais, relacionados com o colapso do GES entre 2009 e 2014. O Ministério Público considera que Salgado mascarou a realidade financeira do grupo através de demonstrações falsas, beneficiando-se à custa de terceiros.
A defesa de Salgado argumenta que a sua situação de saúde, incluindo a doença de Alzheimer, impede-o de se defender adequadamente. Os advogados contestam a narrativa do ‘Dono Disto Tudo’, afirmando que a responsabilidade pelo colapso do GES não recai apenas sobre o ex-banqueiro, mas também sobre entidades reguladoras como o Banco de Portugal. Eles consideram a acusação de associação criminosa infundada e pedem a extinção do processo.