Documentos obtidos pela NPR revelam que executivos do TikTok estão cientes da ineficácia das suas ferramentas para limitar o uso compulsivo da app entre os jovens. O procurador-geral do Kentucky, Russell Coleman, argumenta que a plataforma foi criada para ser uma ‘máquina de dependência’ dirigida a crianças em desenvolvimento. Estudos internos indicam que, mesmo com limites de uso, adolescentes continuam a passar mais tempo na app do que o permitido.
A revelação de que o TikTok não consegue controlar o uso excessivo por parte dos jovens levanta sérias questões sobre a responsabilidade das empresas de tecnologia na proteção da saúde mental dos seus utilizadores. A defesa do TikTok de que as alegações são baseadas em documentos desatualizados não apaga as preocupações sobre os efeitos nocivos da app.