Um navio da Marinha italiana dirige-se para a Albânia com um grupo de migrantes homens, provenientes de países seguros. Este é o primeiro passo do acordo de ‘deslocalização’ assinado entre Roma e Tirana, que permitirá que a Albânia processe os pedidos de asilo. O objetivo é aliviar a pressão migratória em Itália, que recebeu 145 mil migrantes em 2022. No entanto, o acordo tem sido alvo de críticas internas e externas, com organizações como a Amnistia Internacional a considerá-lo ilegal e a violar direitos humanos.
A criação de centros de acolhimento na Albânia levanta preocupações sobre o tratamento dos migrantes e a legalidade do acordo. A detenção automática de refugiados e requerentes de asilo por 18 meses é uma prática alarmante que pode violar convenções internacionais. A pressão para encontrar soluções para a migração não deve resultar em compromissos que coloquem em risco os direitos humanos.