O julgamento do caso BES/GES começou em Lisboa, onde o mandatário Nuno Silva Vieira afirmou que mais de 100 vítimas já faleceram sem ver justiça. Ele enfatizou a necessidade de reparar as vítimas, que ainda lidam com as consequências emocionais e financeiras da queda do Banco Espírito Santo, ocorrida há uma década. As gerações mais novas herdam não só perdas financeiras, mas também um processo judicial que parece interminável.
Advogados presentes no julgamento criticaram a falta de responsabilidade e regulação, apontando que o foco deve ser as vítimas e não o ex-banqueiro Ricardo Salgado, que enfrenta 62 acusações. O advogado Miguel Matias destacou que a inação do Banco de Portugal foi um erro que precisa ser abordado, enquanto a justiça continua a demorar.