Gualdino Correia, da associação de Caminha, defende que os transvases de água não devem ser considerados, pois cada região enfrenta desafios hídricos específicos. Ele sublinha a importância de uma política de gestão da água que atenda às necessidades locais, evitando a transferência de problemas entre regiões. O ambientalista critica ainda a implementação de culturas que exigem muita água no Alentejo e Algarve, sugerindo uma aposta em práticas mais resilientes.
Correia alerta que a gestão da água deve focar na redução do desperdício e na qualidade da água, especialmente em relação ao uso de agroquímicos. Ele defende uma maior atenção das autoridades às bacias hidrográficas, destacando a necessidade de revitalizar o Conselho da bacia do rio Minho, que não se reúne há anos.