O julgamento do caso BES/GES começou com as exposições introdutórias de metade dos 18 arguidos, incluindo os advogados de Amílcar Morais Pires e Francisco Machado da Cruz. Os defensores destacaram a inocência de seus clientes, afirmando que Morais Pires não realizou fraudes e que Machado da Cruz não tinha conhecimento de qualquer esquema criminoso. Rogério Alves defendeu António Soares, argumentando que a visão do Banco de Portugal sobre o BES era tranquilizadora e que não havia evidências de associação criminosa.
Os advogados criticaram a acusação do Ministério Público, considerando-a vaga e sem comprovações claras. Paulo Saragoça da Matta, defendendo João Martins Pereira, afirmou que a acusação era injusta e carecia de fundamentos. O julgamento continua com novos depoimentos, incluindo o interrogatório de Ricardo Salgado, ex-presidente do BES, que enfrenta 62 crimes relacionados com a queda do GES.