Este ano, tempestades solares intensas têm proporcionado auroras deslumbrantes muito mais ao sul do que o habitual, incluindo em Portugal, onde os céus se encheram de cores vibrantes. O sol está na fase máxima do seu ciclo de 11 anos, o que resulta em surtos solares e auroras boreais mais frequentes, segundo a AP.
As previsões indicam que esta atividade solar intensa deve continuar por pelo menos mais um ano. Embora o pico da atividade solar só se possa determinar posteriormente, a NASA destaca que ainda podemos esperar espetáculos visuais nos próximos meses.
Entretanto, as tempestades solares podem causar interrupções na energia e nas comunicações. A NOAA emitiu avisos para operadores de centrais elétricas, alertando sobre possíveis perturbações, especialmente após uma tempestade geomagnética severa em maio, a mais forte em mais de 20 anos, que resultou em auroras em várias regiões inesperadas.
A ocorrência de auroras em locais não habituais é um espetáculo fascinante que aproxima a ciência do público. A beleza desses fenômenos naturais serve para lembrar a importância de monitorizar a atividade solar e os seus impactos na Terra. Com a crescente frequência das tempestades solares, é vital que continuemos a educar e preparar a sociedade para as suas consequências.