No terceiro dia do julgamento do caso BES/GES, José Maria Ricciardi, primo de Ricardo Salgado, descreveu como chegou ao Conselho Superior do Grupo Espírito Santo em 2012 e se surpreendeu com a presença dominante de Salgado. Ricciardi recordou um desentendimento inicial, onde questionou a abordagem de Salgado em reuniões, que não permitiam discussão. Ao detetar a falsificação das contas da ESI, solicitou uma auditoria, ciente da gravidade da situação financeira do grupo.
Os depoimentos revelam a complexidade e as tensões internas no GES, destacando a falta de transparência nas suas operações. A gravidade das acusações contra Salgado e outros arguidos, somadas aos impactos financeiros, sublinham a necessidade de uma justiça eficaz.