O MovRioDouro destaca a crescente frequência das secas na bacia do Douro, contrariando a ideia de um ‘excesso de água’. Desde 2004, o fenómeno da seca meteorológica tem-se repetido, com impactos diretos na agricultura. Em 2022, a seca extrema afetou a região, levando à necessidade de abastecimento por autotanques em Trás-os-Montes. O movimento critica a proposta de transferências de água entre bacias, que podem agravar conflitos sociais e ambientais.
A agricultura deve ser adaptada ao território, evitando a dependência de transferências de água dispendiosas. A superintensificação agrícola tem aumentado a pressão sobre os recursos hídricos, comprometendo a qualidade da água e a saúde pública. A gestão da água precisa de ser mais consciente e sustentável.