A comissão parlamentar de inquérito anunciou que irá responder à Procuradoria-Geral da República (PGR), rejeitando os fundamentos do seu parecer que nega a emissão de cartas rogatórias para o Brasil. O presidente da comissão, Rui Paulo Sousa, sublinhou que a comissão possui poderes de investigação, contrariando a afirmação da PGR. Além disso, o responsável criticou a falta de colaboração da PGR, que, segundo ele, ignora pareceres anteriores que apoiavam a solicitação.
Rui Paulo Sousa considera absurda a argumentação da PGR e defende que a comissão deve poder localizar testemunhas. A situação levanta preocupações sobre a transparência e a eficácia das investigações parlamentares. A queixa da mãe das gémeas, que pede a alteração do nome da comissão, foi também desconsiderada por Sousa, que a vê como uma tentativa de interferência.