O ministro dos Negócios Estrangeiros iraniano, Abbas Araghchi, elogiou Yahya Sinwar como fonte de inspiração para a resistência palestiniana, destacando que a causa da Palestina está mais viva do que nunca. O movimento islamita faz parte do ‘Eixo de Resistência’, que inclui o Hezbollah e os Hutis, todos alinhados contra Israel e os EUA. O Irão condenou veementemente o assassínio de Sinwar, afirmando que a resistência palestiniana não cessará.
Os Hutis também prestaram homenagem a Sinwar, que morreu em um ataque israelita. O porta-voz do grupo expressou condolências ao povo palestiniano, afirmando que a luta pela causa palestiniana prevalecerá. Sinwar, que foi mentor do ataque a Israel em 07 de outubro, foi morto num ataque militar em Gaza.
O Irão, que não reconhece Israel, apoia a causa palestiniana desde 1979, quando ocorreu a Revolução Islâmica. Antes de Sinwar ser nomeado chefe do Hamas, o líder supremo iraniano, Ali Khamenei, teve um raro encontro com ele, em que foi destacado o seu passado de 25 anos em prisões israelitas.
A morte de Yahya Sinwar representa uma nova fase no conflito israelo-palestiniano, uma vez que intensifica as tensões na região e pode mobilizar ainda mais as forças aliadas ao Irão.