António Pinheiro Torres, militante antiaborto e opositor da eutanásia, expressou suas opiniões durante o Congresso Nacional do PSD em Braga. No seu discurso, pouco aplaudido, criticou as propostas da esquerda, afirmando que as mulheres são vítimas da violência de abortos induzidos por pressões externas. Ele citou dados alarmantes, revelando que entre 2007 e 2022 houve 256 mil abortos em Portugal, o que considera um problema de saúde pública. Torres também se opôs à legalização da morte assistida, citando o deputado do PCP, António Filipe.
A intervenção de Pinheiro Torres reflete uma visão conservadora que questiona a liberdade de escolha das mulheres e a abordagem do Estado em questões de vida e morte. As suas declarações revelam um apelo à defesa da dignidade humana, mas também geram controvérsia sobre o papel que o Estado deve desempenhar na vida dos cidadãos.