No Folio – Festival Literário de Óbidos, Alberto Manguel expressou a sua desconfiança em relação ao papel dos governos na promoção da leitura, afirmando que ninguém pode ser forçado a ler. O escritor lamentou a dificuldade de acesso à leitura, especialmente entre aqueles que enfrentam problemas básicos como alimentação e habitação. Para Manguel, é fundamental resolver essas questões antes de esperar que as pessoas procurem bibliotecas.
Em oposição a visões pessimistas sobre o futuro dos livros, Irene Vallejo Morreu defendeu a sua importância histórica, comparando-os a invenções essenciais como a roda. Ela acredita que os livros, projetados para durar, continuarão a ser relevantes, mesmo frente ao avanço das tecnologias. Vallejo concluiu que a paixão pela leitura permanece viva, especialmente entre os jovens nas redes sociais.