Fernando Ulrich, chairman do BPI, expressou reservas sobre o risco de violação do sigilo bancário durante uma audiência no Juízo Central Criminal de Lisboa. Questionado sobre as relações entre o BPI e a ESI, Ulrich defendeu que não deveria justificar essas ligações, uma vez que não estava a ser julgado. Ele destacou os prejuízos significativos do Grupo Espírito Santo, criticando a ênfase do MP nas questões de crédito de 100 milhões de euros em vez dos 18 mil milhões de euros de perdas totais.
Ulrich recusou responder a perguntas sobre a falta de transparência nas contas do GES, considerando-as opinativas. A sua postura levanta questões sobre a responsabilidade das instituições financeiras na supervisão das suas relações comerciais. A audiência continua a atrair atenção, com o antigo presidente do BES, Ricardo Salgado, como principal arguido.