Mais de 200 manifestantes concentraram-se em Lisboa, em frente ao Ministério da Educação, Ciência e Inovação, para exigir melhores condições laborais. Com palavras de ordem como “Queremos estabilidade como outros profissionais”, os investigadores marcharam em direção à Assembleia da República. A precariedade nas carreiras científicas em Portugal foi o foco do protesto, que envolveu diversas associações e sindicatos da área.
Ana Patrícia Veloso, doutoranda em Geografia, expressou preocupação com o futuro da investigação, destacando a instabilidade que afeta muitos colegas. O Snesup alerta que apenas 15% dos investigadores têm contratos estáveis, e a nova lei de estímulo ao emprego científico ainda enfrenta resistência nas universidades.