O sindicato da Autoridade Tributária (AT) organizou uma concentração em Lisboa para contestar a proposta de lei do Governo que criminaliza agressões a agentes do serviço público. A iniciativa surge em resposta à crescente insegurança dos trabalhadores e à inflação que tem afetado o seu poder de compra. O sindicato critica a desigualdade na proteção legal, considerando inadmissível que profissionais da educação ou saúde tenham mais proteção que funcionários da AT, que enfrentam agressões no exercício das suas funções.
O STI argumenta que a proposta do Governo ignora a realidade dos trabalhadores da AT, que diariamente lidam com situações de risco. Além disso, a exigência de apresentação de queixa para que as ofensas sejam consideradas crime público cria um ambiente de impunidade. O sindicato já anunciou greve para dezembro, exigindo melhores condições de trabalho e valorização da carreira, com possíveis novas paralisações previstas para 2025.