A Renamo, sob a liderança de Ossufo Momade, rejeitou os resultados das eleições gerais de 9 de outubro, que colocaram o partido como terceiro na corrida presidencial. Momade denunciou irregularidades graves no processo eleitoral, afirmando que as eleições foram um crime e uma violação dos direitos fundamentais. A Comissão Nacional de Eleições anunciou a vitória de Daniel Chapo da Frelimo com 70,67% dos votos, mas os resultados ainda precisam da validação do Conselho Constitucional.
A situação gerada pela contestação dos resultados eleitorais provocou uma onda de protestos em Moçambique, resultando em confrontos com a polícia e detenção de mais de 300 pessoas. A tensão nas ruas reflete um descontentamento generalizado com a legitimidade do processo eleitoral e a necessidade de garantir a transparência nas democracias africanas.