Após quase cinco dias sem eletricidade, o sistema elétrico cubano foi reativado, mas continua a operar a apenas 30% da sua capacidade. O apagão deixou vastas áreas, especialmente no leste rural, sem eletricidade suficiente para satisfazer a procura. A União Elétrica Nacional (UNE) prevê um défice de 900 megawatts (MW) em relação à procura de 2.980 MW, com cortes a atingir 970 MW durante a noite.
A crise energética, que se agravou desde agosto, resulta da falta de combustível e da deterioração das centrais termo-elétricas. Apesar de tentativas do governo, como o aluguer de centrais flutuantes, a situação não se resolve, prejudicando a economia e aumentando o descontentamento social, que já levou a protestos significativos.