Gonçalo Matias, da Universidade Católica, defende a criação da AIMA para atrair imigrantes, essenciais para o equilíbrio demográfico de Portugal. No entanto, a agência iniciou suas atividades com desafios significativos, como a herança de 400 mil processos pendentes. Para Matias, é crucial que a AIMA funcione como um canal de atração de talentos, promovendo Portugal no estrangeiro. Jorge Malheiros, da Universidade de Lisboa, elogia os avanços da AIMA, mas alerta para a necessidade de abordar as relações interculturais e evitar a xenofobia.
A AIMA deve ir além de processos burocráticos e focar na promoção de Portugal como um destino inclusivo, garantindo direitos aos imigrantes e promovendo a integração intercultural. O futuro da imigração em Portugal depende da capacidade da AIMA de atrair imigrantes e cuidar das relações sociais.