Muitos desconhecem que uma pessoa com ostomia tem um órgão oco aberto para o exterior, como o intestino, devido a uma cirurgia. Joana Cereja, enfermeira especialista em estomaterapia do Hospital São Francisco Xavier, explica que esta condição pode ocorrer em qualquer fase da vida e requer acompanhamento especializado desde o pré-operatório até ao pós-alta.
O autocuidado é fundamental e envolve a higiene do estoma e a utilização de dispositivos adequados, como sacos que recolhem efluentes. Existem várias opções no mercado, todas comparticipadas pelo Sistema Nacional de Saúde, permitindo que os pacientes escolham o que melhor se adapta às suas necessidades.
A ostomia não precisa ser uma limitação. A aceitação da condição e a escolha de dispositivos adequados ajudam as pessoas a manterem a sua vida familiar, laboral e social, garantindo qualidade de vida e confiança.
A informação e o suporte adequado são cruciais para que as pessoas com ostomia possam viver plenamente e sem constrangimentos. É vital que exista um acompanhamento contínuo para que se sintam capacitados e seguros.