Pedro Conceição, diretor do Gabinete do PNUD, alerta para os desafios éticos da inteligência artificial (IA), enfatizando a importância da diversidade cultural na formação de modelos. Ele questiona como conciliar diferentes perspetivas sobre valores, como individualismo e comunitarismo, numa era em que a IA é amplamente utilizada. Conceição sugere que a IA deve ser uma ferramenta para ampliar as capacidades humanas, em vez de superá-las, e destaca a necessidade de um inquérito nacional sobre literacia em IA.
Conceição acredita que a IA pode ser tanto benéfica quanto prejudicial, dependendo da forma como é utilizada. Ele defende que as escolhas sociais e políticas determinarão o rumo da tecnologia, sublinhando a importância do debate público e da regulação flexível da IA para mitigar riscos e maximizar oportunidades.