O ano de 2023 é considerado o pior para os trabalhadores humanitários, especialmente os locais. Jagan Chapagain, secretário-geral da IFRC, revelou que cerca de 95% dos humanitários mortos são funcionários e voluntários locais, com 30 mortes apenas este ano. A conferência internacional da Cruz Vermelha, em Genebra, discute o crescente desrespeito pelo direito humanitário internacional, com a situação agravada em conflitos no Médio Oriente, Sudão, Ucrânia e Myanmar.
Marwan Jilani, vice-presidente do Crescente Vermelho Palestiniano, alertou para as graves violações das leis da guerra no Médio Oriente, afirmando que isso cria um precedente perigoso. Ele destacou que os trabalhadores humanitários em Gaza enfrentam os mesmos riscos que a população civil, especialmente durante os ataques israelitas, e denunciou os ataques ao setor da saúde.