Três importantes jornais dos EUA decidiram não apoiar nenhum candidato nas eleições presidenciais de 2024, uma mudança notável face à tradição de apoio ao Partido Democrata. O The New York Times confirmou que esta prática de neutralidade será mantida no futuro. As decisões, anunciadas a poucas semanas da eleição, foram interpretadas como um distanciamento da vice-Presidente Kamala Harris, com o Los Angeles Times a não a apoiar, provocando a demissão da sua diretora editorial.
Nancy Gibbs, antiga diretora da revista Time, criticou o ‘timing’ das decisões, considerá-las uma ‘auto-sabotagem’ que prejudica a imagem dos jornais. Marty Baron, ex-diretor do The Washington Post, também condenou a neutralidade, sugerindo que poderia encorajar Donald Trump a intimidar os proprietários das publicações. Além disso, mais de 200.000 assinantes cancelaram as suas subscrições após o anúncio, levantando preocupações sobre a sustentabilidade e a credibilidade das instituições jornalísticas.