José Pedro Aguiar-Branco, numa intervenção em Lisboa, defendeu que é necessário repensar o regime das incompatibilidades e o estatuto dos titulares de cargos políticos. Segundo ele, a atual situação dificulta o recrutamento para a política, tornando quase impossível para alguém conciliar atividades. Para Aguiar-Branco, é fundamental qualificar a participação cívica e a disponibilidade para a causa pública.
O presidente da Assembleia da República alertou para o risco de uma intervenção política funcionalizada, o que poderia degradar a qualidade da política. Embora defenda uma maior transparência e penalizações para conflitos de interesse, critica as restrições atuais, considerando-as demagógicas.