Maria João Figueira, ex-chefe da Divisão de Recursos Geológicos, testemunhou hoje no Tribunal de Évora sobre a derrocada da EM255 em Borba, que em 2018 resultou na morte de cinco pessoas. Figueira admitiu que um relatório de 2001 já alertava para falhas geológicas que afetavam a estabilidade do talude. Apesar de estudos realizados, a responsável afirmou que não foram feitos todos os trabalhos de reforço necessários para garantir a segurança a longo prazo.
A falta de ação em relação às falhas geológicas destacadas ao longo dos anos levanta questões sérias sobre a responsabilidade das autoridades na prevenção de tragédias. É crucial que sejam implementadas medidas eficazes para garantir a segurança das infraestruturas que cruzam áreas de risco.