O secretário-geral do PCP, Paulo Raimundo, criticou o PS por permitir que Chega e IL não precisassem aprovar o Orçamento do Estado (OE) de 2025, que considerou estar em concordância com as suas políticas. Durante um almoço em Lisboa, Raimundo acusou esses partidos de hipocrisia, afirmando que o orçamento beneficia grandes grupos económicos que os sustentam. Ele sugeriu que a viabilização do OE pelo PS reflete uma continuidade das opções políticas da anterior maioria socialista.
Raimundo destacou que as diferenças entre o orçamento atual e o anterior são mínimas, citando exemplos de aumentos em benefícios fiscais e parcerias público-privadas. Para ele, a situação demonstra que, apesar das aparências, as políticas permanecem inalteradas, ironizando que as mudanças são apenas um reflexo da inflação.