Ministério da Administração Interna afasta direito à greve nas negociações com PSP

O dirigente da ASPP, Paulo Santos, reagiu ao esclarecimento do Ministério da Administração Interna que exclui o direito à greve das negociações agendadas para janeiro. Santos afirmou que o caderno reivindicativo, já negociado desde junho, inclui o reforço de meios e revisão salarial. Embora o direito à greve não tenha sido abordado na primeira reunião, acredita que irá surgir naturalmente nas discussões futuras. A ministra Margarida Blasco, após o congresso da ASPP/PSP, prometeu que o tema será analisado.

Paulo Santos defende que o direito à greve é compatível com a prestação de segurança pública, destacando que não está proibido pela Constituição. Ele sublinha a importância de um debate mais profundo sobre o tema e a necessidade de sensibilizar o Tribunal Constitucional e os partidos políticos. A ASPP/PSP acolhe o desafio de promover essa discussão, considerando que as reivindicações dos polícias devem ser ouvidas.