O tenente-general Javier Marcos descreveu a situação no terreno como difícil e com grande destruição de infraestruturas, dificultando a mobilidade das equipas de emergência. Apesar das recentes chuvas, a situação está a melhorar, mas será necessária paciência, uma vez que a assistência está a ser organizada. Ele garantiu que as Forças Armadas estão prontas para apoiar a resposta às inundações, com 6.600 militares já mobilizados, prevendo-se um aumento para 7.800.
A visita do Rei Felipe VI a Paiporta, uma das localidades mais afetadas, gerou reações negativas da população, insatisfeita com a resposta das autoridades. Insultos e protestos marcaram a presença do monarca e de outros líderes, que tentaram dialogar com os afetados. A situação trágica, com 217 mortos, exige uma resposta eficaz e a compreensão da população, que enfrenta uma crise sem precedentes.