O Conselho Constitucional (CC) de Moçambique solicitou à Comissão Nacional de Eleições (CNE) esclarecimentos sobre discrepâncias no número de votantes entre as eleições presidenciais, legislativas e provinciais. Esse pedido surgiu após a CNE anunciar a vitória de Daniel Chapo, da Frelimo, com 70,67% dos votos, aumentando sua maioria no parlamento. No entanto, a oposição contesta os resultados e a CNE enfrenta processos judiciais relacionados às eleições.
A Ordem dos Advogados de Moçambique sugere que a anulação das eleições deve ser considerada nas discussões para resolver a crise. O bastonário apelou ao diálogo entre o governo e todos os partidos, incluindo o candidato Venâncio Mondlane, cuja convocação para protestos gerou manifestações violentas em todo o país. A situação exige uma abordagem cuidadosa e inclusiva para restaurar a confiança no processo eleitoral.