Varishe Moradi, ativista política curda e defensora dos direitos das mulheres, foi condenada à morte pelo poder judicial do Irão, segundo Narges Mohammadi, vencedora do Prémio Nobel da Paz 2023. A informação foi partilhada na rede social X, onde a ativista está representada pela família devido à sua detenção. Moradi realizou uma greve de fome de 20 dias em protesto contra as sentenças de morte no país. A sua sentença foi notificada aos advogados após uma sessão no Tribunal Revolucionário de Teerão.
A condenação de Varishe Moradi levanta questões sérias sobre os direitos humanos no Irão, especialmente no que diz respeito à repressão de ativistas. O silêncio sobre as acusações de ‘rebelião armada’ é alarmante e sugere uma falta de transparência no sistema judicial iraniano. É crucial que a comunidade internacional reaja e defenda os direitos de Moradi e de todos os que lutam pela justiça e igualdade no Irão.