A Guiné Equatorial enfrenta um escândalo envolvendo o diretor da Agência de Investigação Financeira, Baltasar Ebang Engonga, conhecido como ‘Belo’. Mais de 400 vídeos íntimos, que mostram o responsável a ter relações sexuais com várias mulheres, foram divulgados nas redes sociais. Entre elas, estão esposas de autoridades locais e do chefe da polícia. O vice-presidente, Teodoro Nguema Obiang Mangue, já classificou a situação como uma violação da moralidade pública e afastou Baltasar do cargo.
Este caso expõe a hipocrisia nas altas esferas do poder, onde a corrupção e a moralidade são frequentemente ignoradas. O silêncio dos meios de comunicação locais sobre o escândalo levanta questões sobre a liberdade de expressão na Guiné Equatorial, um país com um histórico de repressão. A população continua a viver em pobreza enquanto uma pequena elite acumula riqueza.