O julgamento do processo das golas de proteção, que começou a 4 de outubro em Lisboa, teve o general Mourato Nunes a afirmar que não conhecia os elementos do MAI e que não interveio na elaboração de documentos relacionados com a proteção civil. Nunes destacou que o sistema de emergência colapsou em 2017 e que os procedimentos respeitaram normas legais. Também enfatizou que as golas não eram equipamentos de proteção individual, mas sim uma forma de sensibilizar para evacuações em situações de perigo.
O empresário Ricardo Peixoto Fernandes e Adelino Mendes, antigo chefe de gabinete da Proteção Civil, também se defenderam de qualquer conluio no processo. O julgamento, que envolve 18 arguidos, incluindo o ex-secretário de Estado da Proteção Civil, José Artur Neves, continua a levantar questões sobre a legalidade dos contratos públicos. As alegações de fraude e abuso de poder neste caso são sérias e têm implicações significativas para a gestão de recursos públicos.