Margarida Blasco, ministra da Administração Interna, reagiu às críticas do deputado do Chega, Pedro Pinto, sobre suas declarações a respeito do direito à greve na PSP. Durante um congresso da ASPP/PSP, Blasco indicou que o tema poderia ser debatido, mas posteriormente o Ministério do Interior informou que essa discussão não será parte das negociações com as associações sindicais previstas para janeiro. Hoje, no parlamento, a ministra reafirmou que o Governo não aceita a questão da greve na polícia, apesar de defender o diálogo.
A ministra reconheceu que não foi clara nas suas declarações iniciais e reiterou que a valorização das carreiras dos polícias é uma prioridade do Governo. Blasco sublinhou que o assunto da greve é controverso em termos constitucionais e não está na agenda governamental, mas que o diálogo permanece aberto.