A conferência da ONU sobre o clima, que começou no Azerbaijão, visa estabelecer um mercado de carbono baseado em normas da ONU, segundo Erika Lennon do CIEL. No entanto, organizações não-governamentais criticam a falta de transparência na aprovação dos textos. Os créditos de carbono, gerados por atividades que reduzem as emissões, são essenciais para a luta contra o aquecimento global, mas a eficácia de muitos projetos tem sido questionada. A cimeira também discute a ajuda climática dos países desenvolvidos aos mais vulneráveis às alterações climáticas.
A necessidade de um mercado de carbono regulado é inegável, mas é crucial garantir transparência e eficácia nos projetos para realmente contribuir para a mitigação das alterações climáticas. A promessa de ajuda climática deve ser acompanhada de compromissos concretos para que os países em desenvolvimento possam enfrentar os desafios climáticos sem depender de combustíveis fósseis.