Antes de realizar ataques, o exército israelita alertou os residentes dos subúrbios do sul de Beirute, recomendando a evacuação imediata da área. O porta-voz do exército, Avichay Adraee, enfatizou que a segurança dos cidadãos era prioridade, solicitando que se afastassem pelo menos 500 metros das suas habitações. O aviso foi direcionado a zonas como Haret Hreik, Ghobeiry e Lailaki, onde Israel alega a presença de instalações do movimento Hezbollah.
O Hezbollah, aliado do Irão, intensificou os ataques ao norte de Israel em solidariedade ao Hamas, que está sob ofensiva militar israelita desde o ataque de 7 de outubro. Em resposta, Israel intensificou as operações no Líbano a partir de 23 de setembro, incluindo uma invasão terrestre com o objetivo de garantir a segurança de cerca de 60 mil deslocados em regiões do norte.
As autoridades libanesas reportam que o conflito já resultou em mais de três mil mortes e 1,2 milhões de deslocados, sendo que a maioria das vítimas ocorreu nos últimos meses. A escalada da violência na região continua a preocupar a comunidade internacional.
A situação no Líbano e as tensões entre Israel e Hezbollah refletem um ciclo de violência que preocupa a estabilidade da região. É crucial que as partes envolvidas encontrem um caminho para a paz, evitando mais tragédias humanas e deslocamentos forçados.