Na COP29, Jorge Moreira da Silva destacou a importância de uma meta ambiciosa de ajuda pública para enfrentar o aquecimento global. Ele sublinhou que a colaboração dos países do Norte é fundamental para apoiar os países do Sul na descarbonização, alertando para a necessidade de novas metas para limitar o aumento da temperatura a 1,5 graus. O ex-ministro do Ambiente enfatizou que sem um esforço conjunto, o fracasso nesta conferência não é uma opção.
Moreira da Silva chamou a atenção para o ‘gap’ de financiamento e a urgência de se atingir a neutralidade carbónica até 2050. Ele propôs uma revisão da meta de 100 milhões de euros anuais, sugerindo que os investimentos devem aumentar para trilhões de dólares. A solidariedade entre nações é essencial, não apenas como um ato de caridade, mas como um investimento necessário para garantir um futuro sustentável.