Ana Paula Martins, ministra da Saúde, quebrou o silêncio sobre a crise no INEM, que agora está sob sua dependência direta. Durante uma visita ao instituto, Martins assumiu a responsabilidade pelo que correu mal e destacou a importância de restaurar a confiança da população. O presidente do INEM, Sérgio Janeiro, admitiu que foi impossível cumprir os serviços mínimos durante a recente greve dos técnicos de emergência, com a convocação tardia dos mesmos apenas três minutos antes do início do turno.
As falhas no INEM, que resultaram em 11 mortes, geraram críticas severas à ministra da Saúde. A gestão da greve e os atrasos nos serviços de emergência levantam questões sobre a eficácia do governo em garantir a segurança pública. A pressão política está a aumentar, com o Chega a exigir a substituição de Ana Paula Martins, enquanto o PS responsabiliza o governo pela falta de ação a tempo.