O Conselho Nacional de Defesa e Segurança (CNDS) de Moçambique pediu às Forças de Defesa e Segurança que priorizem o diálogo com a população, focando na proteção da vida e dos bens dos cidadãos. Após uma reunião em Maputo, reconheceu o direito à manifestação, mas criticou a participação de crianças e as consequências económicas negativas dos protestos. O CNDS também expressou condolências às famílias afetadas pela violência e elogiou a postura das forças de segurança.
As manifestações, que começaram a 21 de outubro, foram convocadas por Venâncio Mondlane, que contesta os resultados eleitorais. O Ministério Público já instaurou 208 processos-crime relacionados com a violência nas manifestações. Mondlane pediu novas manifestações em todas as capitais provinciais, o que poderá intensificar as tensões sociais no país.