No dia 13 de novembro, o Hospital Central de Maputo (HCM) recebeu 203 pacientes, incluindo 55 feridos em traumas, dos quais cinco resultaram de manifestações. O diretor do serviço de urgência, Dino Lopes, informou que dois pacientes apresentaram ferimentos a bala, e quatro já tiveram alta. O HCM permanece preparado para enfrentar novos casos, utilizando um plano de contingência.
As manifestações, convocadas pelo candidato presidencial Venâncio Mondlane, contestam os resultados das eleições que deram vitória à Frelimo. Mondlane anunciou novos protestos a partir de quarta-feira, abrangendo várias cidades e transportes.
A polícia classificou as manifestações como terrorismo urbano e pediu um fim às paralisações, que causaram prejuízos de 24,8 mil milhões de meticais. O Ministério Público já instaurou 208 processos-crime relacionados à violência nas manifestações, responsabilizando Mondlane.
A situação em Moçambique levanta preocupações sobre a estabilidade política e a segurança pública, uma vez que os protestos e a resposta das autoridades podem intensificar os conflitos sociais.