A procuradoria anunciou que duas advogadas estão a ser investigadas por supostamente terem criado um esquema para regularizar imigrantes ilegais. Aproveitando-se das isenções para brasileiros, as arguidas inseriram declarações falsas no portal SAPA, alegando que cidadãos de várias nacionalidades tinham nacionalidade brasileira. Este método permitiu que os imigrantes permanecessem ilegalmente em Portugal, evitando a ação do extinto SEF. Entre 2007 e 2018, foram registadas pelo menos 44 manifestações de interesse fraudulentas.
A atuação das advogadas levanta questões sobre a ética profissional e a vigilância sobre processos de regularização de imigrantes. É crucial que as autoridades reforcem o controlo para evitar fraudes que comprometem a integridade do sistema de imigração.